O índice Ibovespa caiu mais 2% após a Folha de São Paulo publicar a notícia sobre a demissão do ministro da Justiça Sérgio Moro. O dólar subiu a R$ 5,4889 avançando 1,47%. A informação também foi confirmada pelo Estadão.

O secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, defendeu nesta segunda-feira (28) a prorrogação do auxílio emergencial do o Governo Federal por pelo menos três meses. Segundo o secretário, a extensão do pagamento do auxílio emergencial é para evitar um “colapso” na economia. O benefício está previsto para acabar neste mês de dezembro.
“O ideal seria a prorrogação por seis meses.É indissociável dos problemas econômicos do país. Enquanto estiver uma, vai ter outra. Enquanto não resolver em definitivo a crise sanitária, eu não resolvo em definitivo a crise econômica”, disse.
O secretário destaca que, mesmo que a vacinação contra a Covid-19 inicie no fim de janeiro, a possibilidade de uma segunda onda da doença, com picos mais altos de contaminação preocupa, pode resultar em uma piora na situação econômico de todos os estados, inclusive no Piauí.
“Nossa preocupação é que em 2021 eu tenho a manutenção da pandemia, mas não tenho, em primeiro momento, a manutenção dos auxílios, que foram tão importantes para atravessarmos esse período, seja para trabalhadores, empresas ou para estados e municípios. Prorrogar por mais seis meses a manutenção do auxílio emergencial de R$300 reais, que foi fundamental para os trabalhadores ,auxílio para as empresas para manter os empregos, auxílio para recompor perdas aos estados e municípios que não podem emitir títulos, que não podem emitir moedas, portanto devem que recorrer, sim, ao Governo Federal. Por isso é necessário a programação do auxilio por pelo menos mais três meses, o ideal seria seis meses”, analisa. Para Fonteles, a retirada dos auxílios em janeiro pode significar aumento do desemprego. Além da questão social, o secretário prevê que haverá um problema econômico”, explica.
Com informações da cidadeverde.com
Foto: Arquivo
A partir desta terça-feira (3), um grupo limitado de clientes poderá pagar e receber recursos pelo Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A ferramenta entra em fase restrita de funcionamento, para ajustes e correções de eventuais problemas, enquanto o BC faz a migração do serviço do ambiente de testes para o ambiente real.
O Pix funcionará em horários determinados para um grupo de 1% a 5% dos clientes de cada instituição financeira aprovada para operar a ferramenta. Os clientes autorizados a participar da fase restrita já foram comunicados pela instituição correspondente.
O novo sistema entrará em operação para todos os clientes no próximo dia 16. Na fase restrita, o Pix funcionará das 9h às 22h, de segunda a quarta-feira. Às quintas, o serviço reabrirá às 9h e só terminará de funcionar às 22h das sextas-feiras, para permitir o teste durante a madrugada.
A partir da próxima segunda (9), as instituições financeiras poderão elevar gradualmente o número de clientes aptos a participar do Pix, até que o sistema entre plenamente em operação, no próximo dia 16, com a possibilidade de fazer pagamentos e recebimentos 24 horas por dia por toda a população.
Registros
Desde 5 de outubro, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento. Segundo o balanço mais recente do BC, até a última quinta-feira (29) mais de 50 milhões de chaves tinham sido cadastradas. Como cada pessoa pode ter mais de uma chave, o número exato de pessoas registradas é desconhecido.
As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.
Uma pessoa física pode criar até cinco chaves por conta corrente. Para empresas, o limite aumenta para 20.
Instantaneidade
Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até dez segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou do Documento de Ordem de Crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questões de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.
Para as pessoas físicas e para os microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.
O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.
Ampliação
Na última quinta-feira (29), o BC ampliou as funcionalidades do sistema. Com o Pix Cobrança, os comerciantes poderão emitir um QR Code (versão avançada do código de barras fotografada por smartphones) para que o consumidor faça o pagamento imediato por um produto ou serviço. Além disso, será permitido fazer cobranças em datas futuras, com atualizações de juros, multas ou descontos, como ocorre com os boletos.
O BC também obrigou as instituições financeiras que oferecerem o Pix aos usuários recebedores a usar interface de programação padronizada pelo órgão. A medida foi tomada para evitar que um empresário não consiga migrar a conta para outra instituição por causa dos custos de adaptação a um novo sistema de programação.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcelo Casal Jr.