Manifestantes pró e contra o presidente Jair Bolsonaro saíram às ruas, neste domingo (21), em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital do País, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) precisou fazer uso de spray de pimenta para dispersar bolsonaristas que tentaram ultrapassar a barreira montada na Esplanada dos Ministérios.

Por lá, os grupos se concentram em lados opostos da zona central da capital federal. Como o trânsito de veículos está proibido na Esplanada desde a 0h de hoje, os trios elétricos que participam das manifestações permanecem em espaços situados a mais de 100 metros dos edifícios que sediam as pastas o governo.

Do lado direito do Eixo Monumental, manifestantes bolsonaristas se concentram na área do Museu Nacional da República. Do lado esquerdo, manifestantes contrários ao governo se concentram na área do Teatro Nacional.

A Polícia Militar do DF faz um cordão de isolamento entre os dois lados do Eixo Monumental, para garantir que os grupos não se encontrem durante os protestos deste domingo. O cordão da PM inclui a Cavalaria.

Ao contrário do ocorreu no último domingo (14) não há proibição para a circulação de pedestres ao longo dos ministérios. Os manifestantes dos dois lados, no entanto, não terão acesso às áreas que circundam o Congresso Nacional, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Palácio do Planalto – todos situados na Praça dos Três Poderes.

São Paulo
Atos a favor e contra o governo Bolsonaro também aconteceram em São Paulo. Um grupo de simpatizantes ao governo se reuniu na Avenida Paulista, região central, a partir das 14h. Outro, contra, na Praça Roosevelt, na Bela Vista.

Na manifestação em apoio ao presidente Bolsonaro, cartazes criticavam o governador João Doria, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o inquérito das fake news, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo informações da Polícia Militar, o protesto reuniu cerca de 200 pessoas.

Já na Praça Roosevelt, protestantes criticavam a forma como o presidente tem conduzido as ações contra a covid-19, que já matou quase 50 mil pessoas no Brasil, e também pediram a saída dele da Presidência da República.

Os atos aconteceram em locais diferentes porque na sexta-feira (19) uma liminar proibiu que movimentos façam manifestações simultânenas na Paulista. A proibição se aplica para este domingo (21) e também para os dias seguintes. A decisão é do juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública da Capital.

Rio de Janeiro
Simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro se reuniram durante a tarde no posto 5, na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, para uma manifestação de apoio ao governo.

Bolsonaro esteve no Rio mais cedo, acompanhando o velório de um paraquedista morto durante treinamento, e havia a expectativa de que ele participasse do ato, mas o presidente voltou a Brasília antes da manifestação.

Entre as faixas e cartazes havia frases contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e contra os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Fonte: r7.com.br
Foto: Ricardo Jaime/Estadão Conteúdo

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