Governador defende que estados vacinem contra a Covid ao mesmo tempo

O governador Wellington Dias, presidente do Consórcio Nordeste e coordenador do tema da vacina no Fórum Nacional de Governadores, defendeu, durante reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília, nesta terça-feira (8), que todos os estados brasileiros vacinem a população contra a Covid-19 ao mesmo tempo. A iniciativa tem como objetivo evitar discriminação entre as unidades federativas e permitir que a população de todo o país seja vacinada simultaneamente.

No encontro, que teve também a presença governadores de outros estados, Wellington Dias pediu que o Ministério da Saúde coordene a vacinação no Brasil, de forma a evitar que os estados fiquem adotando medidas de imunização de forma separada, como aconteceu no início da pandemia, em que os governadores precisam negociar separadamente a compra de EPIs e respiradores.

“Se São Paulo anunciou que vai iniciar a imunização a partir de 25 de janeiro, então o governo federal tem que garantir que outras unidades da Federação também tenham as mesmas condições”, reclamou Wellington Dias. O governador solicitou ainda que o Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda uma licença especial para os laboratórios que fabricam vacinas que já foram autorizadas pelas agências reguladoras de outros países, como a fabricante Pfizer, que já está sendo aplicada no Reino Unido e está prestes a ser autorizada pelos órgãos sanitários dos Estados Unidos.

Segundo o chefe do Executivo piauiense, a ideia é seguir o que determina a Lei nº 14.006/2020 que prevê uma autorização especial em 72h por parte da Anvisa de vacina aprovada em países do exterior para uso no Brasil. Wellington Dias defendeu também que o país use vacinas de vários fabricantes, de forma que a imunização alcance mais pessoas em menor período de tempo. “O governo garantiu que vai comprar pelo menos 400 milhões de doses em 2021, para vacinar todos os brasileiros, que vai acontecer por etapas, com parcelas diferentes de categorias consideradas mais vulneráveis ou expostas ao coronavírus”, explicou.

A expectativa do Ministério da Saúde é de imunizar 109,5 milhões de pessoas em 2021.

Fonte: CCOM

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