De volta à elite do Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO recebeu nesta quarta-feira (12) o campeão Flamengo e deixou o seu cartão de visitas. Com gols de Hyuri, Jorginho, Ferrareis, o Dragão bateu o Fla por 3 a 0 e fez a festa no Estádio Olímpico (GO).

O Rubro-negro goiano foi superior a um adversário que ainda parece desencontrado após a saída de Jorge Jesus. O estreante Vagner Mancini montou uma equipe que soube se defender com perfeição e aproveitou cada espaço deixado pelo time de Domènec Torrent.

Na próxima rodada, o já pressionado Fla (que soma zero ponto e zero gol na competição) visita o Coritiba, sábado, 19h30, no Couto Pereira. Os atleticanos encaram em casa o Sport, domingo, às 19h.

Flamengo desorganizado e irreconhecível
Após a derrota na estreia, o Flamengo fez um jogo irreconhecível diante dos goianos. Espaçado, sem imaginação e exposto na defesa, o time que levantou o Brasileiro e a Libertadores foi presa muito fácil para os mandantes, especialmente na primeira etapa. A equipe cresceu um pouco na etapa final, mas sucumbiu ao nocaute atleticano. Sem forças para reagir, a equipe foi apenas uma sombra do time que encantou o Brasil e a América do Sul recentemente.

Atlético se impõe e domina o jogo
Há 150 dias sem disputar um jogo oficial sequer, o Atlético-GO se impôs ao Flamengo com autoridade. O Dragão jogou de forma muito organizada e se valeu de uma atuação abaixo da média do adversário. Com muito apetite, os atleticanos foram superiores nas jogadas de lado e tomaram conta do meio sem serem incomodados. Ante um Fla irreconhecível, os donos da casa entraram ligados e souberam aproveitar as oportunidades criadas.

Mexidas deixam Dome em xeque
Em uma noite tão ruim de todo o time, o que mais chamou a atenção foi a fragilidade do coletivo. Em seu segundo jogo, Domènec improvisou Rodrigo Caio na vaga de Rafinha (com dores no tornozelo) e barrou Arrascaeta, que deu vaga a Vitinho. As mexidas foram desastrosas e o Fla só subiu de produção quando os titulares entraram em campo. Ainda assim, ele sacrificou Everton Ribeiro para colocar em campo o camisa 14. A equipe cresceu, mas não teve forças para reagir.

Fonte: Folhapress
Foto: Heber Gomes/AGI

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